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O que eu quero para OAB-PE? Mudança
Autor/Fonte:Juliana Cruz para o Blog do Jamildo | Data:21/12/2015

Estamos a menos de 24 horas do início das votações para a Ordem dos Advogados de Pernambuco (OAB-PE) e a imagem que ficará desses trinta dias de campanha é a pior possível.

Estas eleições de 2015 ficarão marcadas na história da Ordem como a campanha da união entre chapas que se dizem concorrentes para difamar um candidato e suas propostas, pois apenas isso foi feito pela chapa da situação e por aquela que a acompanha nesse trajeto antiético e nessa postura antidemocrática de não aceitar a vontade do advogado militante de, enfim, vê-se representado na Ordem dos Advogados de Pernambuco.

Faço essa afirmação porque, desde o início da temporada de campanha, o candidato Jefferson Calaça tem trazido à tona temas da maior importância que nunca tinham chegado às portas da Ordem como, a profissionalização da defesa de prerrogativas, a central de para advogados correspondentes, o portal de transparência da OAB, o piso salarial, a meia anuidade para o jovem advogado, a paridade de gênero, a escolha democrática dos ocupantes dos cargos de indicação da OAB, entre tantos outros.

O debate de propostas que interessa aos advogados com os demais candidatos, não consegue êxito simplesmente porque as duas outras chapas fogem todo o tempo da discussão de temas e insistem tão somente em querer desqualificar a figura do candidato a presidente pela chapa É Hora de Mudar.

Por que será que as propostas vanguardistas de Calaça intimidam tanto as demais chapas a ponto de fazê-las se afastar das discussões da classe?

Por que eles fogem o tempo todo da discussão de ideias e limitam-se a criar mentiras para tentar desqualificar a figura de Jefferson Calaça?

Certamente porque sabem que Calaça, quando liderou a advocacia trabalhista a nível estadual e nacional, o fez de forma brilhante e independente. Porque jamais se depararam com um concorrente de histórico tão reto, ético e nacionalmente projetado. Porque nunca presenciaram, em toda a história da Ordem, um candidato que deu seu pontapé inicial nas eleições abalizado por mais de dois mil advogados que pediam a sua candidatura para que a OAB voltasse a ser inclusiva, de todos os advogados. Porque não há desculpas para nove anos de omissão. Enfim, porque advogado é um eleitor inteligente e desviar o foco do maior trunfo de Jefferson Calaça, que são suas propostas, é a única chance de tentar evitar a onda laranja de mudança que se espalhou por todo o estado do sertão ao cais.

Precisamos de uma OAB plural, horizontal e democrática que represente todos os advogados e não apenas pequenos grupos. De uma OAB que proteja o jovem advogado no início de sua atividade profissional, dando a ele a oportunidade de escolher a advocacia e de sobreviver dignamente dela, que atue na defesa das prerrogativas de forma profissional, que seja transparente e que preste contas à classe de seus atos e gastos. Que cobre uma anuidade justa e não use a maior parte do valor pago com propagandas e promoções pessoais, que valorize e defenda a mulher advogada e garanta uma efetiva paridade de gênero.

Precisamos de uma OAB alegre e atuante nas causas sociais, porque ela tem a missão constitucional de defender a cidadania e não pode se afastar dos legítimos movimentos da sociedade, precisamos de uma OAB independente que não se acovarde diante da agressão a um advogado por autoridades judiciais ou policiais porque está comprometida com interesses de um único partido político, precisamos de uma OAB diferente, pois está definitivamente claro que É HORA DE MUDAR! Chegou a hora de elegermos Jefferson Calaça para presidência da entidade.



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